Professor das princesas, filhas de Pedro II, Joaquim Manoel de Macedo, o célebre romancista de "A Moreninha", desempenhava o seu mandato de deputado geral, quando o conselheiro Francisco José Furtado, organizador do gabinete Liberal de 31 de agosto de 1864, o convidou para a pasta dos Estrangeiros.
Recusada a honra, mandou o Imperador chamar o escritor à sua presença, e indagou o motivo do seu gesto, quando possuía tantas qualidades para ser um bom ministro.
- Admita-se que eu tenha as qualidades que Vossa Majestade me atribue, - respondeu Macedo: - mas eu não sou rico, requisito indispensável a um ministro que queira ser independente.
E decidido:
- Eu não quero sair do Ministério endividado ou ladrão!
* Salvador de Mendonça - Artigo n'"O Imparcial", 1913
Extraído originalmente do Livro: O Brasil Anedótico, p. 15.
kkkk Sérgio, eu não sabia desse detalhe não! kkk Aí mostra a honradez do homem de bem, né não?
ResponderExcluirSe o Brasil atual tivesse homens assim, estaríamos melhor!
Bacana!
O Sibarita