segunda-feira, 23 de julho de 2012

Autobiografia de HENRY ADAMS (1907)

Esta obra foi publicada, privativamente em 1907 e mais tarde, traduzida por Dalmo Jeunon. Henry Brooks Adams nasceu em Boston (1838) e morreu em Washington (1918). Nesse espaço de 80 anos, não obstante ter sido considerado como um simples e sedentário homem de letras, Adams foi um dos maiores e mais constantes viajores americanos. Suas viagens levaram praticamente a todo o seu país, México, Indias Ocidentais, Europa, Egito, Ásia Menor, Japão e às ilhas do Pacífico.

A obra apresenta um fato novo, algo interessante, a proximidade de Adams com Jean Jacques Rosseau, inclusive, influenciando os estudos do Iluminista.

Consta no Prefácio da Obra: "(...) Jean Jacques Rousseau começou suas famosas 'confissões' com um veemente apêlo à Divindade: 'Mostrei-me como era: desprezível e vil como era; bom, generoso e sublime como era. Descerrei o véu que cobria minha alma tal como Vós a vieis, ó Padre Eterno! Chamai para junto de mim a incalculável multidão de meus companheiros e deixai que êles ouçam minhas confissões; deixai que êles lamentem minha indignidade e que se enrubesçam diante de minha baixeza! Deixei que cada um dêles descubra seu coração com a mesma sinceridade quando diante de Vosso Trono e então deixai que cada um Vos diga, se a isto ousar: 'Eu era um homem melhor!" 


Fonte da imagem: arquivo pessoal sergio/elane
@Direitos Reservados

2 comentários:

  1. Olá Sérgio! O Henry Adams foi um historiador, jornalista e novelista à frente do seu tempo. Como professor em Harvard introduziu o sistema de seminário, se não me engano, ele era professor de História. Defendeu a tese no século XIII de que a França devia o culto a Virgem à sua unidade.

    Porreta! Sabe Sérgio, acho que deveria divulgar mais seu blog porque é um manancial importante de cultura, muito se aprende e se relembra aqui nas suas importantes postagens.

    Se bem que a miaoria dos blogueiros, infelizmente, não estão nem aí para blogues culturais, eles estão mais para amenidades, para o trivial, uma pena!

    É isso e em frente...

    O Sibarita

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